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UMC recebe sessões de cinema e debates sobre o empoderamento feminino nas periferias

Nos dias 19 e 20 de março o Anfiteatro do Centro Cultural da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) recebe parte da programação dos 21 dias de ativismo pelo fim do racismo e da violência contra a mulher, campanha organizada por coletivos, organizações não-governamentais e ativistas que acontece na cidade até o dia 25. Com o tema Urgências, resistências e outros olhares as atividades incluem sessões de cinema e debates a respeito do empoderamento feminino, racismo, cinema, mídia e cultura, sendo voltadas aos alunos de Comunicação e Design da UMC.

Na segunda-feira (19), às 19h, haverá o Papo Reto – Mulheres, racismo e desigualdades na mídia. O encontro contará com as jornalistas Juliana Gonçalves, repórter do site de notícias Brasil de Fato e integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo e da Marcha das Mulheres Negras; Lívia Lima, mestre em Estudos Culturais e uma das idealizadoras do coletivo Nós, Mulheres da Periferia. A mediação fica por conta de Thamires Marques e Silmara Helena, jornalistas com experiência no segmento cultural.

Já na terça-feira (20), também às 19 horas, o bate-papo é sobre Mulheres, racismo e cultura. As convidadas são Alê Almeida, socióloga e ativista do movimento de mulheres negras e integrante dos coletivos Marcha das Mulheres Negras de São Paulo e Revolta da Lâmpada (LGBT); Aline Damásio, secretária de Cultura de Guaratinguetá, e Larissa Ibumi Moreira, historiadora e autora de “Vozes Transcendentes: os novos gêneros na música brasileira”. A mediadora será Daniela Santana do grupo Contadores de Mentira e integrante da rede mundial de mulheres das artes cênicas The Magdalena Projeto.

Nos dois dias serão realizadas também sessões de cinema com debates sobre temáticas a respeito do empoderamento feminino nas periferias e a luta contra o racismo. Na segunda-feira, às 17 horas, será exibido o filme “Nós, Carolinas”, produzido pelo coletivo Nós, mulheres da periferia. O documentário retrata a vivência e a luta de quatro mulheres moradoras de regiões periféricas diferentes, mas que enfrentam em comum o preconceito, o machismo e as desigualdades sociais. Após a apresentação haverá o debate com Lívia Lima, jornalista e integrante do grupo Nós, mulheres da periferia.

Na terça-feira (20), às 17 horas, a sessão será aberta com o filme “Quem te penteia”, de Zalika Produções. A obra retrata a busca pela identidade dos moradores das áreas periféricas, por meio da estética do cabelo. Dentre as convidadas, destaca-se Mariana Prudêncio, do projeto “Quem te penteia”. Será exibido também “Gritem-me negra!”, de Priscila Rezende. Nos dois dias de mostra, também serão exibidos episódios do Projeto Empoderadas, de Renata Martins.

21 dias de ativismo

O intenso calendário se encerra no dia 25 de março com o “Samba-Manifesto: Existo porque Resisto”. Neste dia, será lançado o Manifesto pelo Fim do Racismo e da Violência contra a Mulher, que será construído a partir das contribuições que surgirão nos diálogos durante os 21 dias de campanha. Ademais, a realização do “Samba-Manifesto” visa arrecadar fundos para a ONG RECOMEÇAR, única instituição no município de Mogi das Cruzes que abriga mulheres (acompanhadas de seus filhos) vítimas da violência e ameaçadas de morte.

Serviço
Urgências, resistências e outros olhares no Auditório do Centro Cultural da UMC
Dias 19 e 20 de março, a partir das 17h
Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida Souza, 200 – Centro Cívico
Entrada é gratuita e aberta para o público. Não é necessária inscrição prévia.
Público externo deve apresentar documento de identificação com foto na portaria A.

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