O procedimento não invasivo para coleta de material biológico de raias, desenvolvido no Núcleo Integrado de Biotecnologia da UMC, foi destaque na seção de ciência da Revista Forbes, dos Estados Unidos. A técnica possibilita a obtenção de DNA para análises genéticas a partir da raspagem do muco que envolve esses peixes.
Publicado pela colaboradora Melissa Cristina Márquez na editoria de Ciência do da revista Forbes, o método foi publicado pela revista Journal of Fish Biology no início deste ano em um trabalho de colaboração de diferentes grupos de pesquisa da UMC, UNESP e UNIFESP.
Segundo o Professor Hilsdorf, coordenador do Laboratório de Genética de Organismos Aquáticos e Aquicultura – LAGOAA, o estudo possibilita conseguir DNA sem causar danos físicos aos animais: “Raias e tubarões são animais importantes para os ecossistemas marinhos e que tem estado em constante ameaça pelas ações humanas”.
Vale ressaltar, que os estudos genéticos são importantes neste contexto para se avaliar a diversidade genética de populações selvagens de espécies de raias. “Obter o DNA nas raias por um método não invasivo permite alcançar uma série de informações que vão desde a identificação da espécie até a estrutura genética da população. Estar em contato com essas informações é de suma necessidade para ações de conservação e gerenciamento das espécies”, informa.
Hilsdorf salienta ainda que destaques internacionais como este da revista Forbes demonstram a qualidade do ensino e da pesquisa realizada no LAGOAA por seus alunos de Doutorado, Mestrado e IC e sua inserção internacional, sempre pensando no bem-estar dos animais.
“É importante reforçar a contribuição da UMC, pelo grupo de pesquisa do Núcleo Integrado de Biotecnologia (NIB). O trabalho realizado é fruto de muita dedicação do grupo de pesquisa do LAGOAA na área de genética da conservação de recursos genéticos marinhos e de águas doce”, finaliza o pesquisador.
