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Projeto de piscicultura da UMC oferece repovoamento na região de Salesópolis

Na manhã de ontem, 15 de maio, um grupo de pesquisadores da UMC, sob a orientação do professor Alexandre Hilsdorf, coordenador do Laboratório de Genética de Organismos Aquáticos e Aquicultura – LAGOAA, estiveram na região de Salesópolis para introdução do repovoamento de espécie.

Ao todo, foram introduzidos aproximadamente 1500 peixes da espécie Prochilodus vimboides, também conhecido como curimbatá de lagoa, que está na lista nacional de espécies ameaçadas. Há registros pretéritos da presença dessa espécie na bacia do Alto Tietê, porém, atualmente não há ocorrência dela nos rios de nossa região.

O curimbatá de lagoa exerce um papel fundamental na ciclagem de nutrientes dos rios e reservatórios, agindo como condutores de energia e biomassa dos níveis inferiores para os níveis superiores da cadeia alimentar aquática, contribuindo ainda na dinâmica das comunidades ictiofaunísticas, tudo isso, devido ao fato de possuírem hábito alimentar iliófago e bentófago-detrítivoro, compondo a sua dieta, principalmente de perifiton e detritos.

A iniciativa visa cumprir exigências ambientais dentro do programa de conservação da ictiofauna da Bacia do Alto Tietê e Cabeceiras. Além disto, o repovoamento é uma ação permanente de reintrodução de peixes nos rios da região do Alto Tietê, com o objetivo de remediar as interferências antrópicas causadas pela construção de barragens em riso da região.

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