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Projeto de Corredor Ecológico da UMC é aprovado e fará parte do Plano Diretor do Município

A criação do Corredor Ecológico, fruto de uma parceria de estudos entre a Universidade de Mogi das Cruzes – por intermédio dos alunos e professores do mestrado de Políticas Públicas e do curso de Ciências Biológicas – com a Secretaria de Verde e Meio Ambiente, permitiu recentemente a aprovação do projeto para ser parte integrante do Plano Diretor Municipal, principal documento que proporciona as diretrizes para os próximos dez anos.

O projeto do Corredor Ecológico estava sendo debatida ao mesmo tempo da discussão da revisão do Plano Diretor. O corredor permitirá o deslocamento de animais, a distribuição de sementes e a manutenção ou aumento da cobertura vegetal. Além do mais, a interligação dos extremos vai permitir a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região como um todo.

A cidade de Mogi das Cruzes é a primeira a incluir em seu Plano Diretor a implantação de um corredor ecológico. O professor do curso de Políticas Públicas e Biologia da UMC, Ricardo Sartorello, esclarece que o Corredor Ecológico, área que ligará o norte ao sul de Mogi das Cruzes visa interligar a Serra do Itapeti e a Serra do Mar por meio dos fragmentos de Mata Atlântica identificados na região.

Políticas Públicas

De acordo com o professor Sartorello, esses resultados intensificam a parceria firmada pela UMC com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, rendendo ótimos resultados tanto para a população, quanto para o próprio município. “Os resultados apresentam que os estudos realizados pela universidade também são entendidos pela população”, afirma o professor.

Sartorello ainda explica que o mestrado de Políticas Públicas da UMC busca gerir soluções para os problemas encontrados, e que tudo o que foi trilhado até agora, se deve ao fato deste convênio assinado entre a UMC e a Prefeitura: “Essa conquista mostra o caminho para novas parcerias”, afirma.

Agora, o próximo passo é tornar o corredor um local preferencial para projetos de restauração da Mata Atlântica – área de proteção ambiental, ligando as duas serras. “Os inúmeros distúrbios da cidade precisam ser recompensados, e este será um local preferencial para a restauração de novas mudas, afinal é preciso pensar no futuro das próximas gerações”, finalizou Sartorello.

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