Uma espécie exótica de peixe tem sido encontrada com frequência na região da Ilha Marabá em Mogi das Cruzes e ao longo do Rio Tietê até a cidade de São Paulo.
Alexandre Hilsdorf, Coordenador do Laboratório de Genética de Organismos Aquáticos e Aquicultura do Núcleo Integrado de Biotecnologia (LAGOAA) da UMC, explica que este tipo de peixe chegou no Brasil na década de 1980 para seu uso na criação de peixes. “Esta é uma espécie muito boa para piscicultura, pois suporta águas com baixa concentração de oxigênio e tem crescimento rápido.” O bagre africano, de nome científico é Clarias gariepinus é uma espécie exótica, de origem africana não existente naturalmente em águas de rios brasileiros.
O professor Alexandre que tem trabalhado em projetos de conservação de peixes nativos das cabeceiras do alto Tietê alerta que a presença do bagre africano é uma séria ameaça para a sobrevivência de outras espécies de peixes nativas do Rio Tietê, pois sua resistência, fácil reprodução e sua alimentação baseada em outros peixes têm feito com que essa espécie se dissemine com rapidez em todo trecho do Tietê, conclui.
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