Elora dos Santos Silva Lima se formou em Fisioterapia em 2019 e agora trabalha com a Seleção Brasileira de Paratletas de Goalball Masculino
O sonho de trabalhar com esporte nem sempre fica limitado aos atletas. Isso a Elora dos Santos sabe muito bem. Desde que começou a cursar o Ensino Superior, aqui na UMC, em 2015, ela já sabia qual era sua meta e o esporte sempre esteve em seus pensamentos. Foram 4 anos estudando Fisioterapia até a sonhada formatura em 2019 e hoje a jovem segue rumo às Paraolimpíadas de Tóquio sendo a fisioterapeuta oficial da seleção de Goalball Masculino.
“Desde que entrei na universidade, meu sonho era trabalhar com esporte e com o incentivo do professor Igor, corri atrás deste sonho”, diz a profissional. Para atingir esse objetivo, ela teve uma grande jornada após concluir sua graduação. Prestou um vestibular para se pós-graduar em fisioterapia esportiva e lá teve contato com o esporte paraolímpico. Elora acompanhava o médico da Seleção de Goalball masculino. “Ele sempre via meus atendimentos e gostava do meu trabalho, principalmente porque os atletas sempre me procuravam”, ressalta Elora.
Para o professor Igor Phillip dos Santos Glória, coordenador do curso de Fisioterapia da UMC, Elora era uma aluna extremamente dedicada na universidade. “Me recordo bem que nos últimos períodos ela começou demonstrar um grande interesse pela fisioterapia esportiva e traçou um plano de estudos para conseguir ingressas em uma das melhores residências em Fisioterapia no Esporte do país.”, ressalta o professor, que ainda destaca o orgulho que tem por sua aluna ter chegado tão longe, “Fico muito feliz e grato de podermos ter contribuído de forma positiva na carreira dessa excelente aluna.”, diz.
Tóquio
A história dela começou a mudar quando o fisioterapeuta oficial da seleção saiu e o substituto não pode viajar com a seleção por ter contraído a Covid-19. Foi nesse momento que o médico que ela acompanhava a convocou. “Quando ele me ligou, eu topei na hora”, conta a jovem, que já tinha reabilitado muitos atletas e com esse trabalho garantiu a vaga na seleção.
Agora a ex-aluna da UMC segue rumo a Tóquio para participar das Paraolimpíadas com a seleção. “Ainda não caiu a ficha, talvez só vá cair na hora. Mas só quero trabalhar muito para que eles consigam trazer o ouro para o nosso país”, finaliza.
