Em sua 9ª edição, o evento abordará tema sobre AMOR E RESISTÊNCIA e busca trazer uma nova visão sobre como o amor pode salvar vidas e transformar aos poucos uma realidade tão repleta de desamor e abandonos diários
Entre os dias 02 e 05 de novembro, acontecerá em Mogi das Cruzes, a 9ª edição do Congresso Nacional de Saúde, Cultura e Arte, ou como era conhecido – MCA (Medicina, Cultura e Arte), um evento voltado para estudantes e profissionais da área, que buscam a humanização da saúde e acreditam no poder do amor, da arte e da cultura como instrumentos de transformação social.
Organizado pela Liga da Alegria, composta por alunos dos mais diversos cursos da Universidade de Mogi das Cruzes, tanto da área de Saúde, como Exatas, Humanas, Negócios e Tecnólogos, o evento este ano acontecerá no Rancho Village Verde e para participar os interessados devem se inscrever até o dia 30 de outubro, pelo site www.mca9.com.br.
Nascido em 2010, o evento foi idealizado e fundado pela Ong Sorrir é Viver, que assim como a Liga da Alegria, atua por meio da arte, da palhaçaria, contação de histórias e músicas, tendo como objetivo principal humanizar o ambiente hospitalar.
De acordo com uma das organizadoras do evento, a aluna de medicina, Luana Aparecida de Oliveira, “a cada ano, cabe a um grupo de voluntários sediar e organizar o evento, tendo sido a Liga da Alegria escolhida ano passado, durante o evento em Londrina, para se responsabilizar pela 9º edição” – explica. Para este, estima-se uma média de 140 pessoas vindas de todo o país para participarem das palestras, mesas redondas, oficinas, desconferências e saraus, que serão ministrados por profissionais renomados e atuantes na esfera da transformação social, que trarão o público para mais perto desse propósito que é “salvar vidas por meio do amor”.
O Congresso tem como proposta dar visibilidade e voz àqueles que não têm sido vistos e ouvidos, promovendo a representatividade e reprodutibilidade a movimentos que transformam o amor numa ferramenta política e social. “Daremos voz às minorias, falando de seus direitos não respeitados e suas realidades – negros, mulheres, LGBTQIA+, populações periféricas, pessoas em situação de rua e risco. Buscaremos falar sobre o SUS, vê-lo como instrumento de transformação em contraponto ao seu gradual desmonte. Abordar o ataque às artes, à cultura e à educação, à crescente intolerância, à ascensão de discursos segregacionistas e suas consequências, à violência, às fobias, à luta contra as drogas e suas repercussões na sociedade, o sistema prisional como meio de reabilitação e reinserção social” – enfatiza a organizadora do evento.
A programação contará com convidados como: Wellington Nogueira – integrou o projeto Big Apple Circus Clown Care Unit e, ao voltar ao Brasil, fundou a ONG Doutores da Alegria, da qual é coordenador; Yvonne Bezerra de Mello – fundadora do Projeto Uerê, onde utiliza o método Uerê-Melo, reconhecido pela Unicef e em uso com mais de 130.000 crianças pelo país. É embaixadora do Rio pela ONU e autora do livro “Aprender para viver, viver para aprender”; Bianca Santana – escritora, cientista social, jornalista e autora do livro “Quando me descobri negra”, um dos vencedores do Prêmio Jabuti em 2016; Buba Aguiar – integrante do Coletivo Fala Akari, do grupo “Liberdade aos presos políticos”, editora do Coletivo Mariachi, social media do filme Libres, colunista da revista Vírus e do site Superela, colaboradora da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB-RJ e do Jornal “A voz da favela”; Dra. Júlia Rocha – médica de família e comunidade mineira, é reconhecida por seu posicionamento de defesa ao SUS e à saúde pública no Brasil; Dra. Amanda Arlete – graduada em Medicina pela PUC-Campinas. Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade – FMUSP. Preceptora do internato da UNICID e supervisora do Programa Mais Médicos para o Brasil do Ministério da Educação; Janaína Leslão – escritora e psicóloga, publicou alguns dos primeiros contos de fadas sobre direitos sexuais e reprodutivos, com traduções para o espanhol, inglês e adaptações para o teatro; Luis Godoy – ator, palhaço e pesquisador. Mestrando ICHSA/Unicamp, idealizador do GIEPAJ da UNICAMP e do NEPAP, ambos da ONG Hospitalhaços. Estudou na Universidad Politecnica de Madrid e na Universidad de Santiago de Chile. Atuou nos projetos Medicina do Riso e Payasos Sin Fronteras. Autor do projeto “Medicina do Riso pelo Mundo”, passando por diversos países da Europa, entre eles o campo de refugiados da Bósnia e Herzegovina; e representantes dos Centros de Acolhida: Casa Florescer e Casa 1.
A Liga da Alegria
A Liga da Alegria foi fundada em 2010, pelo então acadêmico, Rodrigo Sinott, junto com outros alunos do curso de Medicina, com a proposta de atuar como voluntários em hospitais e instituições de acolhimento. No início, a Liga contava apenas com alunos da Medicina, tendo passado a oferecer treinamento para os demais cursos após alguns anos. Hoje, presidida pelo aluno Nilson Rodrigues, também do curso de Medicina, oferece capacitação (clown e contação de histórias) para aqueles que queiram se voluntariar às ações no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo e no Hospital Santana, além de outras instituições em datas especiais.
Serviço:
Congresso Nacional de Saúde, Cultura e Arte
Quando: de 03 a 05 de novembro de 2018
Local: Racho Village Verde – Mogi das Cruzes
Horário: das 7h às 22h.
Inscrições: www.mca9.com.br
Mais informações: (11) 96948-7084 / (35) 98836-7906 (Whatsapp) – Responsável pela organização do evento – Luana de Oliveira.
E-mail: contato@mca9.com.br