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Empatia no processo educacional

Estabelecer um ambiente de empatia no processo educacional, mesmo que seja durante uma aula on-line de Educação Física. “Procurei pensar em uma oportunidade de educar em uma nova realidade transitória e até permanente. A partir da resiliência, expressar isso aos alunos com o objetivo de ‘acolher academicamente’. Assim com uma perspectiva positiva conseguimos tornar o desafio menos impactante”.

“Penso que como educadores precisamos, dentro dos nossos limites, estar à frente desse processo e tranquilizar os alunos. Uma das posturas que adotei foi a de que as aulas remotas podem eventualmente provocar limitações, mas também oferecem condições de aprender de uma forma exitosa. Neste sentido acredito que essa metodologia não causa perda de aprendizado, mas desperta novas competências educacionais tanto para o professor quanto para o aluno. Sempre reafirmo para os alunos que o aprendizado remoto ou presencial é parte do conhecimento”.

Para os estudantes é importante perceber que uma aula on-line, foi planejada com conteúdo, perguntas e esclarecimentos, não se trata de um encontro em “uma sala de bate-papo”. Por isso, a disciplina, horários e os mesmos hábitos das aulas presenciais, são essenciais, na rotina acadêmica.

Apesar desses desafios, em minha opinião acredito que temos que manter o otimismo. E mesmo em uma condição em que existam mudanças nas formas de ensino, dedicar-se e entender os novos paradigmas é uma ação propositiva para um novo momento educacional.

A empatia também é fundamental nesse momento. Tentar entender o quê o aluno está passando, ajustar-se e colaborar para que o ambiente fique harmonioso e produtivo é muito importante e valioso. A empatia dos alunos para os professores também é uma via de mão dupla e a pandemia demonstrou que todos estamos juntos nessa, temos que estar juntos, em uma união de forças.

Prof. Dr. Silvio Lopes Alabarse, do curso de Educação Física da Universidade de Mogi das Cruzes

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