A doença é inflamatória e atinge as articulações, pouco conhecida suas causas podem levar para diagnósticos equivocados e para tratamentos sem eficácia, saiba mais.
Você já ouvir
falar de espondilite anquilosante? Pois é, esta é
uma doença pouco comum de ser diagnosticada, mas que pode facilmente ser
confundida com outras, devido os sintomas serem semelhantes à quadros comuns de
dores nas costas, porém, uma vez que a espondilite afeta as articulações do
esqueleto axial e a coluna, a situação da doença torna-se ainda mais
preocupante, por isto, o diagnóstico precisa ser feito de forma eficaz.
Dentre os
primeiros sintomas, estão as dores na lombar por mais de três meses, além do
enrijecimento da coluna, gerando uma leve curvatura. A causa desta doença ainda
é desconhecida, mas já existem indícios de que ela seja mais comum em homens,
entre os 20 e 40 anos.
Paula
Cristina Pacheco, professora e mestre do curso de Fisioterapia da UMC, explica
que a diferença entre essa e outras doenças que causam dores na coluna está no
histórico. “A espondilite anquilosante é progressiva. Ela causa rigidez e dor
na coluna, mas também pode afetar outras regiões, como quadris e joelhos”,
explica.
A doença
chamou a atenção de um grupo de alunas do 7º período do Curso de Fisioterapia
da UMC e agora, elas querem tornar conhecida as causas e as formas de
tratamento desta doença.
A aluna Laura
Almeida explica que durante suas pesquisas, percebeu que as informações sobre a
espondilite são pouco difundidas e por isto, pode gerar confusões na
identificação destas causas. “Durante uma busca sobre o assunto,
descobrimos que há pouco conhecimento da especificidade da doença, sendo um
quadro de difícil diagnóstico”, explica.
A professora
Paula Cristina explica que não existe prevenção para a doença, mas que o
diagnóstico precoce é fundamental para diminuir seu impacto. “Ao sentir os
primeiros sintomas, busque um médico, pois a doença é progressiva. Os
tratamentos com medicamentos e sessões de fisioterapia irão proporcionar mais
qualidade de vida aos pacientes”, afirma a professora.
Durante a campanha de conscientização, as alunas irão divulgar dicas sobre a prevenção da doença nas redes sociais e em cartazes espalhados pela universidade.