Através dos estudos sobre a temperatura, alunos identificam áreas prioritárias para arborização.
Alunos e pesquisadores da UMC estudam como as mudanças climáticas têm afetado o Alto Tietê. Através do levantamento de dados, os estudantes identificam áreas prioritárias para arborização, por meio da comparação entre índice arbóreo, temperatura e densidade populacional.
O professor e pesquisador da UMC, Ricardo Sartorello, coordena o monitoramento em parceria com a Prefeitura de Mogi das Cruzes desde 2018. “Fizemos o levantamento para entender quantos fragmentos florestais de Mata Atlântica existem na região. A partir desses dados, sugerimos processos de restauração e melhorias em relação à arborização na cidade”, explica o pesquisador.
O que são Ilhas de calor?
A Ilha de calor é um fenômeno climático caracterizado pela maior temperatura das cidades em relação às áreas vizinhas, como as zonas rurais. “Nas áreas com mais arborização as temperaturas são menores, pois existe uma regulação climática”, explica.
No último levantamento, realizado antes da pandemia, Mogi das Cruzes contava com cerca de 52 mil árvores. O número pode até parecer alto, mas ainda não é suficiente para conter as ilhas de calor presentes na cidade. De acordo com a ONU, o ideal seria 1 árvore por habitante.
“Seguindo o padrão da ONU, Mogi deveria ter cerca de 400 mil árvores na Mancha Urbana. Mas esse número funciona apenas como um indicador, quanto mais próximo melhor. Outra questão importante é como as árvores estão distribuídas na cidade, o ideal é ter uma distribuição igualitária nos bairros”, finaliza Ricardo Sartorello.
Para conferir a matéria realizada pela TV Diário sobre a pesquisa feita pelos alunos da UMC basta clicar neste link!