Melissa Santos Guimarães tem apenas 7 anos de idade, mas já sabe muito bem o que quer: ser bailarina. Aluna há dois anos do Projeto Social da UMC, ela foi indicada pela professora Mylena Cristina, para se inscrever na seleção realizada pela Escola de Dança do Teatro Municipal de São Paulo.
Bastante concorrida, a instituição, tida como a “USP do Ballet”, recebeu quase 300 inscrições, selecionando apenas 56 crianças para a prova de aptidão física, que dura cerca de 3 horas.
Durante a prova, que não é aberta ao público – nem mesmo aos pais, as crianças vão se apresentando e os jurados já fazem algumas escolhas.
De acordo com Camila dos Santos, que é a mãe de Melissa, a avaliação possui um critério bem rigoroso: “As meninas precisam estar impecáveis, desde a roupa e cabelo, até na apresentação”, informa. Por ser uma escola bastante requisitada, Camila conta que eles são exigentes até mesmo com a alimentação e os cuidados físicos.
Melissa foi uma das quinze meninas selecionadas pós-teste físico. E atualmente vai dois dias na semana, pela manhã, ao Teatro para os treinos. A partir de agora, o cuidado com o corpo, evitando machucados e lesões, a alimentação e a rotina do sono, fazem parte da listinha de definições para ser uma bailarina consagrada.
“Tudo foi um novo processo de adaptação. Novos horários, locais e até mesmo o financeiro sofreram alterações, mas sem dúvidas, o orgulho é muito maior”, informa a mãe que relata que as novas adaptações incluem também novos hábitos alimentares. “Doces, refrigerantes e outras guloseimas não fazem mais parte da alimentação dela”.
Agora, o próximo passo da pequena Melissa, é a seleção, no mês de novembro, para a formação profissional. Esta nova etapa, que terá início no próximo ano (2020) tem a duração de 9 anos e ofertará a certificação de bailarina profissional. “A expectativa é enorme, mas buscamos fazer tudo de forma que seja prazeroso para ela”, diz a mãe.
Certamente, mesmo sendo ainda tão nova, a pequena Melissa já trilha pelo caminho do sucesso, e se tornou parte do orgulho da UMC, que busca, por meio do projeto Social, abrir portas de acesso ao esporte à crianças e adolescentes da comunidade mogiana.
