Na noite de 12 de setembro, o curso de Pedagogia do Campus Villa-Lobos/Lapa, em São Paulo, promoveu Aula Magna de abertura do semestre letivo aos alunos. Na oportunidade, foram abordados os sistemas de avaliação realizados, seja de maneira interna, pela própria instituição, através da Comissão Própria de Avaliação (CPA), seja externamente, através de visitas técnicas, bem como das provas promovidas pelo MEC.
As atividades foram iniciadas com uma breve apresentação da Associação Cultural VideoBrasil, que abriga exposições, programas de filmes, seminários, oficinas, residências artísticas e laboratórios de criação e reflexão. Localizada próxima à UMC, na avenida Imperatriz Leopoldina, 1.150, a entidade também realiza uma série de ações de pesquisa, difusão e mapeamento de sua coleção: exposições internacionais; mostras itinerantes; publicações sobre arte e cultura contemporânea; seminários, oficinas e encontros com artistas e pesquisadores, em diálogo constante com diversas áreas do conhecimento.
Na sequência, a professora Vera Lúcia Pereira Lima, coordenadora da Comissão Própria de Avaliação (CPA), explicou a importância da participação de todos neste processo. “A autoavaliação se apresenta como uma oportunidade para que a universidade aperfeiçoe sua atuação, planeje seu futuro, contribua para a tomada de decisões e envolva toda a comunidade interna e externa no aprimoramento de sua qualidade. É dentro desse contexto, e contando com a colaboração dos alunos, professores, funcionários e egressos que a CPA desenvolve suas ações”, afirmou a professora Vera.
Após a explanação da coordenadora da CPA, foi realizada uma rápida dinâmica de grupo com o intuito de acolher os ingressantes e promover a integração entre todas as turmas.
Por fim, deu-se início à palestra “Avaliação institucional interna e externa: desafios e possibilidades”. Ministrada pelo professor Vicente Manuel Cristofoletti Calvo, a conferência apresentou os variados critérios aplicados na elaboração de rankings, nacionais e internacionais, de universidades, que avaliam questões como a qualidade do ensino, pesquisas realizadas pelas instituições, reputação acadêmica, proporção professores/alunos, quantidade de docentes com doutorado, entre outras.
Um histórico de avaliações promovidas no país, desde a década de 1960, também foi resgatada pelo palestrante, que explicou como funcionava o Exame Nacional de Cursos (Provão) e o atual Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). “Trata-se de uma prova escrita, aplicada anualmente, e utilizada para avaliação dos cursos de ensino superior brasileiros. Participam dessa avaliação os alunos ingressantes e concluintes do ensino superior. O aluno que deixa de participar do Enade é impedido de concluir o curso, não recebendo seu diploma”, alertou o professor Vicente Calvo.
Ao finalizar a apresentação, o palestrante deixou um questionamento para reflexão dos alunos: Qual deve ser a contribuição de cada um num processo de avaliação institucional?
“Creio que nosso objetivo foi alcançado com a realização desta aula magna, que é o de trazer para a reflexão questões relevantes para o futuro profissional na área da Educação, com todos os seus desafios e possibilidades no que diz respeito, principalmente, ao objetivo de todos nós e da sociedade, que é o alcance de uma educação de qualidade”, finalizou a coordenadora do curso de Pedagogia, professora Sandra da Costa Lacerda.